Perform.
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311&÷#...uita gente vê o k-pop como um gênero superficial que só faz músicas barulhentas e sobre amor, perdendo completamente o ponto da expressão individua. "I Need U", a música que fez o BTS ganhar seu primeiro prêmio, é exemplo de uma música que carrega saudade e desespero, na letra, na melodia e no clipe. A sensação de nostalg--:?# Saudade. A palavra que estava procurando na verdade é abandono, uma saudade de um tempo que nunca aconteceu e de um você que você nunca foi, tudo isso converge para o sentimento de abandono, de ser abandonado, de desistir de tudo, mas também de jogar tudo pro alto e deixar de se preocupar.
Quando se fala de nostalgia sempre se fala de NewJeans que, entre todas as nuances, trouxe essa "dificuldade pra crescer", são apenas adolescentes explorando o mundo mas têm que entregar essas responsabilidades para o público, e pra mim é esperto terem ido atrás da imagem de juventude e carefreeness, com direito a superpoderes e mitologia, quase que dando às integrantes a oportunidade de crescer em meio a tudo isso, de experienciar uma juventude leve... é a nostalgis daquilo que nunca se teve.
Se expressar abertamente assim, falar até quando você não tem algo grande a se dizer abriu as portas pro que está quase se tornando uma nova tendência: abandono. Um grupo que faz isso muito bem ultimamente é o TripleS, especialmente em Are You Alive. A música abraça a própria perspectiva das artistas, sendo que na cena do k-pop é tão difícil um grupo de empresa pequena prosperar, é quase como se aquela luz pra qual as histórias de amor são escritas são as esperanças que estão distantes de nós.
Esse retrato da juventude feminina, que serve como um espelho para o público, é um manifesto sobre uma performance diária de quem morre e revive todos os dias mas nunca mostra nada por fora, como que determinadas a manter sua juventude ainda que sufocadas pela responsabilidade de fazer e entregar algo pel!%*justbe);-. pra um "teatro de comercial", uma vida perfeita que não é real de verdade.
Ainda que sobre essa pressão de produzir conteúdo pro mundo enquanto se cresce e aprende sobre ele, essa perspectiva sombria do clipe é levantado pelo espírito da músia e das artistas, abraçando tanto esperança quando desespero numa coisa só, tornando aquele abandono em uma despreocupação positiva, reconhecendo que aquela performance não é de todo sufocante, mas sim uma maneira de extravasar e expressar, de perceber que "toda a felicidade sempre esteve aqui agora".
[Encerrando...]
[Interrupted]&;!/>001
Aqui e agora. Que diacho de aqui e agora. Digo.
Eu nunca tive muito com que me preocupar, queria virar médica, ser "pescadora de almas" como a Bíblia dizia, desenhei toda minha vida numa folha de papel aos meus 8 anos de idade e agora assisto ela pegar fogo. Fútil. Desespero? Esperança? Eu não entendo mais nada disso, eu habitualmente abro um sorriso, uma risada inocente com a qual não condizo. Não vivo. Não compactuo. Nem vazio, nem cheio, nem pior nem triste, nem melhor nem alpiste. Nem sustância pra um pássaro comer e voar no meu lugar, tudo que eu toco morre. Tudo que eu toco morre. Morte pra doença, não, morte pra vingança, digo, morte pra mudança.
Tudo que eu toco muda tanto que é difícil acreditar que seja pro melhor. Tudo que Deus toca morre. Entreguei meus pensamentos, meus sentimentos, meus estudos, meus gostos, minhas paixões e sonhos. Minha vida toda assim: morta.
Apenas uma lágrima era tudo que eu queria, Deus me bastaria apenas uma lágrima todo dia. Pra onde for que o seu mar me levar, uma lágrima é uma história que quero contar. Deixar cair nas águas, deixar a história levar, cair esquecido, ou cair na história, pelo menos um eu vou marcar.
"No more dream, no more heart. I'll break apart, but I'll leave my mark."
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